quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ô vida


Tenho tantos dias tentando escrever que até já perdi as contas de quantos textos rasurados dedilhei. Ás vezes chego a pensar que não sou mais tão boa nisso, mas ai eu lembro que minha vida deu mesmo de ponta cabeça e que é tanta coisa numa cabecinha só que tá difícil sintetizar tudo e derramar as palavras que mesmo com toda essa “crise criativa” ficam rodando minha cabeça, me pedindo para serem escritas, por fim venho aqui fazer.
Tenho mesmo que desabafar que não tenho aguentado todo esse peso da vida adulta, eu sei, um dia eu iria crescer, eu sei, eu pedi muito pra crescer e agora to fazendo birra por simplesmente querer voltar aos meus 16 anos, birra idiota, porque ainda vou tomar várias vezes no meio do saco e sentir aquela dor que faz dobrar o corpo, a vida é assim mesmo e eu só to no inicio, e já to reclamando, e chorando praticamente todos os dias pedindo a qualquer santo que me ouça e derrame uma chuva boa na minha horta.
Tenho também que contar de mais uma das minhas cachaças, eu sei que não é nada bonito uma moça bêbada praticamente todo fim de semana, mas às vezes até esqueço que tenho alguma dignidade, encho mesmo a porra da minha cara, fico num porre desgraçado e faço alguma merda. Conto-lhes agora a historia; Vou pular toda parte que tive um principio de coma alcoólico e vou logo pra cena onde cheguei em casa ainda muito louca e com todo meu ódio pronto pra ser cuspido na cara do primeiro que me enchesse a paciência, e por ventura foram meus pais, foi uma briga tão feia, uma gritaria, um tal de falar verdades que de cara limpa a minha covardia ou respeito (coisas que confundo) não deixariam que eu falasse, que por fim nem em casa pude dormir, meu pai não quer mais conta comigo e minha mãe joga na minha cara “mas eu pensava que você não bebia”, e eu fingindo ter amnésia nem comento um “ai” da situação. Pra lhes ser muito sincera depois do acontecido e passar do efeito do maldito álcool me cobri de vergonha de tudo que aconteceu naquele dia, nem consigo entrar em detalhes sobre, então melhor pular essa historia até um momento em que eu consiga contar direito essa minha tamanha idiotice. Mais uma das tantas, ô vida!
Eu que tanto ando reclamando da vida por esses dias acabei por perceber que não tenho feito absolutamente NADA E PORRA NENHUMA pra melhorar algo, pior, tenho me afundado em bobagens pra no fim do dia querer sumir, esquecendo que na verdade eu tenho mesmo é que peitar tudo isso, afinal, não foi sempre eu que disse que sou forte pra caralho e que não me falta peito pra suportar? Então que eu pare com toda essa chatice e vá desbravar o mundo, porque eu mesma já estou quase me dando uns bons tapas na cara pra acordar, por o pé no chão, vestir a camisa e viver! Ah, e sem essa coisa tacanha de disfarces, que já é outro assunto, outro pé no meio do meu saco, outra coisa que ando detestando, mas tenho feito, outro texto pra ser escrito...

 Ps: textos ruins (como este) também fazem parte desse blog, afinal, não dá pra estar numa vida cu e escrever divinamente, ou eu pelo menos não sei fazer, sorry!

2 comentários:

Unknown disse...

Escrever é isso! Nao existe texto ruim ou bom, é tudo sentimento.. é o que a gente vive. Te desejo melhoras!

=)

Nathalia Passarinho disse...

HAHAH Adoro quando ler essas coisas.

Faz 3 dias que meu pai não fala comigo, sabe porque?
Fui ao cinema com um cara, e meu pai não suportou a ideia deu estar dando a atenção para um outro homem.
Ele me ligou durante o filme eu não atendi, resultou 23 ligações perdidas -.-
É uma coisa futil? Sim muuuuito futil!!
Ele acha que eu transei com rapaz!

Bem, sobre você! Podemos dizer que estas se reencontrando, essa vida acaba virando uma grande merda, e queremos mudar isso. E o álcool nos ajuda né?m s